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BMG defende legalidade de empréstimos a Marcos Valério

DE BRASÍLIA

O banco BMG voltou a defender, em anúncio publicado na Primeira Página da Folha de hoje, a normalidade dos empréstimos que concedeu a empresas de Marcos Valério, apontado como operador do mensalão.

Segundo a Procuradoria da República, R$ 29 milhões em empréstimos às empresas abasteceram o esquema.

No anúncio, o banco complementa versão apresentada ontem em reportagem que mostrou que uma decisão do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, do Ministério da Fazenda, manteve a aplicação de multa ao BMG e considerou que os empréstimos foram irregulares.

A decisão foi juntada ao processo do mensalão por um dos réus, Rogério Tolentino, ex-sócio de Valério.

O banco, conforme a Folha já havia registrado ontem, destaca que a decisão do conselho concluiu que, apesar de irregularidades, os empréstimos existiram e contaram com garantias reais.

O problema considerado pelo conselho -o fato de o próprio banco, na prática, ter pago os juros e encargos dos empréstimos- foi chamada pelo BMG de "irregularidade procedimental".

O banco afirma que era difícil rastrear o caminho do dinheiro e que, apesar de "não ter havido efetivo ingresso de recurso", "tampouco houve novo dispêndio". Não cabe recurso à decisão administrativa do conselho. O BMG diz, contudo, que estuda apresentar recurso em vias judiciais.

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