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Rebelião

Liberação de verbas emperra votações na volta do Congresso

DE BRASÍLIA - O governo não cumpriu acordo feito com a Câmara no mês passado para liberar emendas do Orçamento aos congressistas e emperrou o primeiro dia de atividades na Casa após o recesso.

Diante do início de rebelião, a articuladora política do Planalto, Ideli Salvatti (Relações Institucionais), pediu um diagnóstico dos ministérios para saber detalhes das razões do atraso -uma delas é a greve de servidores federais.

Pelo acerto, o Executivo liberaria recursos para congressistas em troca da votação de projetos prioritários, entre eles a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2013, sem a qual o Congresso não poderia ter saído de férias.

O impasse fez com que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), interrompesse a sessão de ontem. Ao lado de Ideli, Maia foi avalista do acordo firmado com a oposição antes do recesso.

Nas contas da oposição, o Palácio prometeu R$ 32 milhões de emendas destinadas à saúde; R$ 64 milhões para as demais áreas e R$ 110 milhões dos chamados "restos a pagar -recursos previstos no Orçamento do ano passado.

Mas, no total, somente R$ 24 milhões teriam sido liberados, dizem oposicionistas. "O Marco Maia foi o fiador do acordo. A imagem do presidente não pode ser maculada dessa forma", disse o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL).

O mal-estar atinge partidos da base à espera de recursos para alimentar seus redutos eleitorais antes das eleições.

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