Índice geral Poder
Poder
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Dilma veta 25 alterações na lei orçamentária

Governo derruba, inclusive, propostas do PT do texto, que orienta elaboração do Orçamento da União para 2013

Previsão de aumento do salário mínimo, que passará para R$ 667,75 a partir de fevereiro, ficou mantida na lei

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff sancionou, com vetos a 25 mudanças feitas pelos parlamentares, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2013, aprovada no Congresso em julho.

A LDO orienta a elaboração e a execução do Orçamento da União, além de tratar de temas como alterações tributárias, gastos com pessoal e transferências da União.

Os vetos foram publicados ontem no "Diário Oficial da União" e deverão agora ser apreciados pelo Congresso.

Ao todo, nove artigos foram vetados integralmente. Entre eles o que estabelecia a divulgação na internet, por parte das empresas públicas e estatais, dos cargos efetivos, comissionados e de funções de confiança e os respectivos gastos mensais com pessoal.

No documento, Dilma alega que "os dispositivos podem inviabilizar o adequado cumprimento da Lei de Acesso à Informação", cujo texto blindou as estatais de divulgarem sua folha salarial.

Dilma não poupou nem propostas feitas por integrantes do PT, como a que estabelecia a divulgação trimestral dos nomes inseridos no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal).

"Ainda não avaliei os vetos, mas as propostas tinham como objetivo a ampliação dos mecanismos de transparência e controle", disse à Folha o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), autor da proposta.

REAJUSTES

Também foi excluída a parte que propunha a discussão de uma política de valorização dos benefícios da Previdência Social entre representantes de aposentados e pensionistas e o Executivo.

Ficou mantida a previsão de aumento de 7,35% do salário mínimo, que passará de R$ 622 para R$ 667,75 a partir de fevereiro do próximo ano.

Quanto ao PIB (Produto Interno Bruto), permaneceu a estimativa de crescimento de 5,5% -índice que o próprio governo prevê em 2%.

A inflação, com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), é estimada na lei em 4,5%.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.