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Polícia barra invasão do Planalto por sem-terra

Ato que reuniu 7.000 manifestantes em Brasília reivindica reforma agrária

KELLY MATOS
DE BRASÍLIA

Uma manifestação de movimentos de trabalhadores do campo provocou um tumulto ontem pela manhã em frente ao Palácio do Planalto.

Cerca de 7.000 manifestantes da marcha camponesa, segundo estimativa da Polícia Militar, tentaram invadir o Planalto e chegaram a derrubar as grades instaladas para a proteção da estrutura.

Por causa do tumulto, a tropa de choque do Exército e o batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar foram chamados para reforçar a segurança presidencial. Os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes contra os manifestantes.

O movimento reuniu representantes de cerca de 37 entidades, como Via Campesina, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e até o Greenpeace.

O "Encontro Nacional Unitário de Trabalhadores e Trabalhadoras, Povos do Campo, das Águas e das Florestas" reivindica a reforma agrária como política de desenvolvimento "justo, popular, solidário e sustentável".

O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, desceu até o saguão do Planalto e recebeu uma comissão de dez mulheres do movimento, mas reclamou porque o ato "não foi tranquilo".

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