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Tucano chora e recebe bênção em missa do padre Marcelo Rossi

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

Um dia depois de perder a dianteira na disputa pela Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB) chorou ao participar de uma missa do padre Marcelo Rossi. O tucano assistiu à cerimônia do altar.

Chamada "missa de cura e libertação", a celebração tem, tradicionalmente, forte conteúdo simbólico. O evento não foi divulgado na agenda oficial do candidato.

Rossi falou a Serra sobre a missa há cerca de 20 dias, durante rápido encontro na Bienal do Livro. Na ocasião, ressaltou que a cerimônia era transmitida pela internet a "cerca de 500 mil pessoas". Ontem, outras 15 mil a acompanharam in loco.

"Serra, você vai ver que missa emocionante é essa", avisou Rossi, logo no início.

O padre pregou sobre superação de adversidades. Durante a palavra, citou um versículo de Eclesiástico. "Não entregues tua alma à tristeza e não aflijas a ti mesmo com tuas preocupações", disse, lendo o texto. "No mundo, querem nos derrubar com mentiras e inverdades. Aqui não", falou em outro trecho.

Serra comungou. "Nada poderá me abalar. Nada poderá me derrotar", dizia a música que embalou a ceia.

No fim da missa, o tucano falou. Parabenizou o padre e dom Fernando Figueiredo pelo santuário que vão inaugurar. "Eles desconhecem o impossível", disse. Depois, chorou ao lembrar que, já no fim da vida, sua mãe recebeu uma bênção de dom Fernando. "Isso me marcou muito".

Serra recebeu água benta e saiu. "A porta está aberta para todos," disse padre Marcelo Rossi. "Mas amigo é amigo", concluiu.

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