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Petista ainda tem protegidos na Ceagesp

Influência de João Paulo vem do governo Lula

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE SÃO PAULO

Condenado no processo do mensalão, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) mantém uma lista de apadrinhados na Ceagesp, empresa ligada ao Ministério da Agricultura.

Sua influência na Ceagesp vem desde o início do governo Lula, quando João Paulo colocou na presidência Valmir Prascidelli, candidato a vice-prefeito de Osasco.

Entre os indicados para cargos de confiança está Ana Lucia Cunha Pucharelli, irmã do deputado, que comanda a área de recursos humanos e, assim, o controle das nomeações. Ganha R$ 14 mil.

Com salário de R$ 13,5 mil, Angelo Bolzan, que colaborou nas campanhas do deputado, é assessor na área de sustentabilidade. Também estão na sua cota Alessandra Figueiredo (R$ 3.580), José Pechtoll (R$ 15,4 mil) e Josmar Macedo (R$ 6.200).

Do mesmo grupo ainda faz parte Márcio de Abreu, que foi cunhado do prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT). Recebe R$ 7.153.

Em abril o Ministério Público abriu inquérito sobre as nomeações. A Ceagesp nega que haja aparelhamento e diz que a nomeação de funcionários segue os critérios de competência e experiência. João Paulo nega ter influência na Ceagesp e que sua irmã foi contratada por sua "excelente qualificação profissional".

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