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Cachoeiragate Justiça suspende processo que incrimina Cachoeira Decisão é temporária e força envio de extratos telefônicos usados pela PF Teles estão obrigadas a enviar à defesa de empresário dados de interceptações feitas pelos policiais federais DE BRASÍLIAO TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) suspendeu temporariamente ontem o processo gerado pela Operação Monte Carlo, na qual a Polícia Federal prendeu o empresário Carlinhos Cachoeira sob a acusação de atuar em esquema de exploração de máquinas caça-níquel. A decisão foi do desembargador federal Tourinho Neto, que atendeu pedido da defesa de Cachoeira. A ação penal só voltará a tramitar quando empresas de telefonia cumprirem ordem judicial e enviarem à Justiça Federal todos os extratos telefônicos de investigados aos quais os policiais tiveram acesso durante a operação. As empresas também têm de mandar a identificação de quando e quais dados foram acessados a partir de senha fornecida aos policiais. A defesa de Cachoeira, preso desde o final de fevereiro, considera essencial ter todos os dados disponíveis sobre a investigação. A análise do material que for remetido pelas telefônicas pode gerar novos pedidos pelos advogados. Para o defensor de Carlinhos Cachoeira, Nabor Bulhões, "há vícios gritantes nas interceptações que contrariam a jurisprudência". Boa parte das investigações da Polícia Federal foi feita por meio de interceptações de conversas e acesso a informações telefônicas. O pedido deferido ontem não se refere à legalidade dos grampos da investigação. Anteriormente, a Justiça já decidira que eles foram autorizados de maneira legal, diferentemente do que argumentava a defesa -para quem não havia indícios suficientes para o juiz permiti-los durante a operação. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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