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Outro lado

Secretaria nega relação com o período eleitoral

DE BRASÍLIA

A Secretaria de Comunicação Social Presidência da República negou que o aumento no volume de pagamentos de verba de publicidade em julho tenha relação com o período eleitoral.

Segundo a Presidência, "o maior volume de pagamentos em julho de 2012 corresponde às campanhas veiculadas no mês de junho deste ano para o lançamento do programa Brasil Carinhoso e de Enfrentamento ao Crack", diz a nota.

Anunciado em maio, o Brasil Carinhoso pretende beneficiar cerca de 2 milhões de famílias com crianças de até 6 anos. Já o programa contra o crack prevê ações integradas com Estados e municípios e um investimento de R$ 4 bilhões até 2014.

"Não há, portanto, qualquer relação do volume de pagamento com o período eleitoral."

Ainda conforme a Presidência, o pagamento pela veiculação de publicidade do governo só ocorre após a apresentação de notas fiscais e relatórios que comprovem a veiculação do anúncio.

Assim, argumenta a Presidência, "ausência ou imprecisão na documentação" pode atrasar o pagamento das faturas pelo governo.

Isso explicaria, por exemplo, a concentração de pagamentos em um mês na comparação com os meses imediatamente anteriores.

Verbas repassadas em julho, por exemplo, poderiam referir-se a publicidade veiculada em maio ou junho, de acordo com esse argumento.

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