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Kassab acusa PT de fazer uso político de incêndio em favela

Haddad e equipe estiveram no local; na TV, programa mostrou visita do candidato

DE SÃO PAULO

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) subiu o tom e atacou o PT por, segundo ele, tentar fazer uso eleitoral do incêndio de segunda-feira na favela do Moinho, na região central, quando uma pessoa morreu.

"Não dou o direito ao PT de nos cobrar nessa área, e lamento sua posição triste, deplorável", disse. Kassab chamou a ação de "covarde".

Horas depois do início do incêndio, uma equipe de TV do candidato do PT a prefeito, Fernando Haddad, foi ao local. Na quarta-feira, o candidato esteve na favela.

Segundo o PT, as imagens não seriam usadas no horário eleitoral. O programa na TV de ontem à noite mostrou a ida de Haddad à favela.

"A verdade é que os partidos políticos, o PT à frente, quer explorar essa tragédia, tirar proveito eleitoral, político, e eu fico indignado."

Sua assessoria divulgou dados do Corpo de Bombeiros que apontam que na gestão Marta Suplicy (PT) houve mais incêndios em favelas (738) que nas gestões Serra/Kassab (557) e Kassab (361).

O prefeito citou o senador Eduardo Suplicy (PT) como articulador do movimento.

O presidente do PT municipal, Antonio Donato, negou uso político do caso.

Segundo ele, os parlamentares foram ao local a pedido da população, e Haddad foi prestar condolências.

Donato disse que a prefeitura desarticulou o programa de prevenção de incêndios de Marta e que "covarde" é o tratamento dado a essa população. Ele afirmou não reconhecer os dados da prefeitura sobre incêndios.

(EVANDRO SPINELLI E LUIZA BANDEIRA)

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