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Oposição defende afastamento de ministro

DE BRASÍLIA

Congressistas da oposição defenderam ontem o afastamento do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) até que sejam concluídas as investigações de repasses do "valerioduto" para uma pessoa ligada a ele.

Ontem, a Folha revelou que o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de inquérito para investigar repasses de empresas de Marcos Valério -acusado de ser o operador do mensalão- não analisados na ação julgada agora pelo STF.

Dessa nova lista constam, além do coordenador financeiro da campanha de Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004, pessoas que trabalharam em campanhas dos deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), entre outras.

"Se ele [Pimentel] já não tinha condições de continuar no ministério por causa das consultorias e da viagem em jatinho de empresário à Itália [outras suspeitas levantadas contra ele], imagine agora", disse o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR).

"Pimentel tem sido protegido [por Dilma]. Não dá para protegê-lo sempre", afirmou o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que "o julgamento não vai se encerrar em si próprio".

O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP), classificou o caso de "notícia requentada". "Pimentel tem feito um excelente trabalho e já deu as explicações que tinha que dar. Não muda a situação dele no ministério."

À Folha Pimentel repudiou eventual relação dele com o "valerioduto". Vicentinho negou ter se beneficiado. Benedita não se manifestou.

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