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Análise

Reação do PT na reta final da eleição continua modesta

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

A esperada reação, propagada pelo PT, na reta final das eleições de prefeitos ainda é mais modesta do que o partido esperava. Nas sete capitais pesquisadas pelo Datafolha, há algum alento ainda em São Paulo e Belo Horizonte. Em Fortaleza, um petista deve ir ao segundo turno. E só.

O PT pode se considerar vitorioso no Rio em termos, pois apoia a reeleição de Eduardo Paes, do PMDB.

Em Curitiba, a sigla de Lula bancou o pedetista Gustavo Fruet, que amarga um estável terceiro lugar.

Em Porto Alegre, o petista Villa não está com desempenho para ir ao segundo turno: tem apenas 6%. Em Recife ocorre a maior debacle do PT: depois de sair disparado na frente, Humberto Costa deve ficar só em terceiro lugar -está com 11% no Datafolha.

Nenhuma disputa é dada como vitória certa. Mesmo em Fortaleza, onde o petista Elmano lidera com 27%, o rival direto é Roberto Claudio, do PSB, apoiado pelos irmãos Cid (governador do Ceará) e Ciro Gomes (ex-governador).

Em São Paulo, Fernando Haddad ostenta a pior marca (19%) de petista a esta altura em campanha na cidade.

Em Belo Horizonte, a vitória do PT será levar a disputa para o segundo turno. Mas o petista Patrus Ananias tem 40% dos votos válidos contra 54% de Márcio Lacerda (PSB).

Um segundo turno na capital mineira seria a principal disputa em relevância política. De um lado, Lacerda, com o apoio do senador Aécio Neves (PSDB). Do outro, Patrus, com Dilma. Aécio e Dilma devem se enfrentar na corrida presidencial de 2014.

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