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Petista afirma que condenações no STF são depuração na política

DE SÃO PAULO

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou ontem que as condenações de petistas pelo Supremo no julgamento do mensalão devem ser vistas como uma depuração na política brasileira.

Em entrevista à rádio CBN, Haddad foi questionado sobre as condenações do ex-ministro José Dirceu, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do ex-presidente do PT José Genoino.

Nas duas primeiras respostas, Haddad pediu o julgamento do mensalão do PSDB e do DEM e disse que não havia questionamentos sobre sua conduta ética ou a de seus assessores diretos no Ministério da Educação.

Em uma terceira tentativa, foi questionado se as condenações no PT representam uma depuração na política.

"É, tem que ser vistas assim porque a decisão é de última instância, não cabe recurso", afirmou Haddad.

O petista disse antes que "se julgou e puniu", a decisão deve ser cumprida.

Ainda sobre o mensalão, Haddad lembrou que não foi envolvido no caso.

"O eleitorado está discernindo quem está sendo responsabilizado por uma ação e quem não tem nada a ver com isso", afirmou.

O candidato petista também assinou um documento em que promete concluir os quatros anos mandato caso seja eleito. Seu rival, o tucano José Serra, se negou a assinar o papel em entrevista à mesma rádio, anteontem.

"Em nenhuma hipótese que eu deixarei a prefeitura antes do término do mandato", disse o petista.

Durante a entrevista, Haddad disse que fará concursos públicos para a contratação de médicos para as OS (organizações sociais) na área da saúde, o que não ocorre atualmente. Serra diz que irá manter o modelo.

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