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Eleições 2012

Ex-tucano se alia ao PT na disputa em Sorocaba

Tucanos podem deixar o poder após 16 anos governando a cidade paulista

Amary, do PMDB, conta com depoimentos de Dilma e Lula contra o tucano Antonio Carlos Pannunzio no 2° turno

REYNALDO TUROLLO JR.
DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO

No poder há 16 anos, o PSDB pode perder a Prefeitura de Sorocaba (99 km de SP) para um ex-tucano apoiado pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma Rousseff.

Com 427,5 mil eleitores, Sorocaba é um dos 12 municípios paulistas com segundo turno. Renato Amary (PMDB) governou a cidade pelo PSDB de 1997 a 2004, quando ajudou a eleger o atual prefeito, o tucano Vitor Lippi.

Os dois romperam em 2008, quando Amary quis voltar à prefeitura e, após o partido apoiar a reeleição de Lippi, migrou para o PMDB.

O atual prefeito chegou a se licenciar do cargo para se dedicar à campanha do deputado federal Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) contra o ex-padrinho político.

No primeiro turno, Amary obteve 39% dos votos válidos, ante 35,6% de Pannunzio. A última pesquisa Ibope indicou vantagem de Amary, 44% a 39% das intenções de voto. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.

Pelo lado de Pannunzio, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) gravou depoimentos e foi pessoalmente à cidade.

"Temos feito tudo o que é possível", diz o tucano, que espera outra visita de Alckmin até sexta. "Sou candidato da continuidade. A aprovação do prefeito é boa."

Após a candidata do PT na cidade ficar em quarto lugar no primeiro turno, Amary arregimentou Lula e Dilma para a campanha do segundo turno. Os dois gravaram depoimentos para o programa eleitoral. "O vice-presidente Michel Temer é meu amigo pessoal. PMDB e PT estão convergindo em ideias", diz.

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