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Eleitor de Belém é o foco das duas campanhas

DE BELÉM

Enquanto a campanha contra a divisão do Pará abusou de jingles, os defensores dos novos Estados apelaram para estimativas econômicas no primeiro dia de horário eleitoral no rádio e na TV.
O principal argumento contra a divisão é que o Pará remanescente perderia 87% dos rios e florestas e 85% das riquezas minerais. "Com pouca terra e nenhum recurso, o Pará não teria como gerar emprego e atender cerca de 5 milhões de pessoas, que é a população que restaria ao Estado", disse um narrador.
O ritmo predominante na propaganda foi o tecnobrega, com a participação de artistas locais como Edilson Moreno e Gang do Batidão.
A campanha a favor da divisão argumentou que o atual governo não tem recursos para resolver os problemas do Pará, o que seria resolvido pela criação dos novos Estados de Carajás e Tapajós.
Ao fundo, imagens da periferia de Belém ilustravam dados apresentados sobre a pobreza da população.
Dirigindo-se ao eleitor de Belém, a propaganda apresentou estimativas mostrando que a arrecadação do Pará cresceria com a divisão.
"Belém, não feche os olhos, o futuro desse povo está nas suas mãos", entoou um jingle ao ritmo sertanejo. O trecho do Pará que permaneceria inalterado com a divisão concentra a maioria dos eleitores. Por isso, é estratégico o convencimento deles para uma vitória nas urnas.

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