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Inflação perde força, mas governo ainda teme repique

Vazamento não afetou o mercado, diz IBGE

PEDRO SOARES
DO RIO

Em alta desde agosto de 2010, a inflação acumulada em 12 meses, que indica a tendência de longo prazo, perdeu força em outubro, mas já há pressões à vista -em razão da valorização do dólar.
Diante disso, o IPCA de 2011 deve bater muito próximo ou até superar o teto da meta do governo -de 6,5%.
Em 12 meses, ele cedeu para 6,97% em outubro, após atingir 7,31% em setembro.
O alívio não foi suficiente para afastar as preocupações do governo, porque a inflação tende a ter repique em novembro e dezembro, mas brando. A inflação recuou para 0,43% em outubro, após alta de 0,53% em setembro.
O IBGE convive desde maio com a falha que permitiu o vazamento do IPCA de outubro. Na ocasião o instituto mudou o sistema de banco de dados do site e deixou "uma gaveta" aberta que permite o acesso ao título de textos informativos sobre os índices.
Nesse período 1.200 pessoas acessaram a parte do site onde os dados saíram antes.
Anteontem o IPCA vazou entre 17h10 e 17h38, quando o mercado financeiro ainda operava. Para David Wu Tai, diretor de Disseminação de Informação do IBGE, não houve uso de informação privilegiada: "O potencial de afetar o mercado não existiu. Se houve foi muito pequeno".

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