ilustrada em cima da hora

Calor e gigantismo marcam primeiro dia do festival SWU

O primeiro dia do festival SWU, em Paulínia (a 117 km de São Paulo) surpreendeu o público pelo forte calor (sensação térmica de 35ºC) e pelas grandes distâncias que separam os palcos do evento.
Esses fatores, principalmente o gigantismo da arena de 445 mil metros quadrados, minaram as apresentações no palco New Stage.
O público preferiu se concentrar nos dois palcos principais, Energia e Consciência, que ficam um diante do outro, com uma enorme área entre eles. Quem ficou por ali viu boas apresentações.
Antes das duas maiores estrelas da primeira noite, Kanye West e Black Eyed Peas, o veterano Snoop Dogg fez um show concorridíssimo.
Digno representante da velha escola do hip hop, ele mostrou uma performance à moda antiga. Com rappers de apoio, que na verdade não interferem muito, dançarinas libidinosas e palavrões.
Foi assim também com Marcelo D2, que fez um show de sucessos, incluindo "Queimando Tudo".
Emicida ganhou a plateia sob sol forte, assim como o cantor californiano Michael Franti. Este agradou muito com forte carisma e som que mistura rock, reggae, ska, dance e jazz.
Nada empolgante foi o show de Damian Marley, provando que DNA pode não significar muita coisa na música. O filho de Bob Marley não convenceu nem com os clássicos do pai.
No esvaziado New Stage, a boa dupla indie Matt & Kim e os rappers casca-grossa Odd Future fizeram, cada um na sua, bons shows, mas para menos de 200 pessoas cada. (Colaboraram DANILA MOURA e IURI DE CASTRO TORRES)