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Centenário da Assembleia de Deus reúne políticos de PT, PSDB e PSD

Católicos, Gilberto Carvalho, Alckmin e Kassab discursam no evento

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

Com discursos cheios de simbolismos religiosos, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (PSD) prestaram reverência à Assembleia de Deus. O maior grupo pentecostal do Brasil encerrou ontem as comemorações de seu centenário.
O ex-governador José Serra também passou pelo megaculto, realizado no estádio do Pacaembu, em São Paulo.
O evento reuniu cerca de 30 mil fiéis e 2.500 pastores da igreja, que estima representar 22 milhões de brasileiros (11,5% da população).
Os políticos sentaram-se lado a lado, na primeira fileira do palco. Líder da Assembleia, o pastor José Wellington Bezerra da Costa entregou uma placa dourada, com textos elogiosos gravados, a cada um deles.
Católico, o governador Alckmin chamou de "semente em terra fértil" a fundação da primeira Assembleia, em 1911.
"Presente de Deus": assim o ministro Gilberto Carvalho definiu a igreja centenária. Ele comparou "Belém de Judá" -a terra do salvador Jesus Cristo- a "Belém do Pará" -a manjedoura da Assembleia.
Ao público, ressaltou que o programa Brasil Sem Miséria conta com o apoio da igreja. Pediu, ainda, uma oração pela saúde do ex-presidente Lula, com tumor na laringe.
Questionado pela Folha sobre o apoio do pastor José Wellington a Serra na campanha presidencial, Carvalho rebateu: "Não podemos olhar a posição eleitoral das pessoas".

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