São Paulo, sexta-feira, 01 de abril de 2011
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br Civis A declaração do representante do Vaticano na Líbia surgiu na agência católica Fides e ecoou via Reuters ainda pela manhã, com chamada no Drudge Report para o "Banho de sangue" e tradução na Folha.com: "Os chamados bombardeios humanitários causaram dezenas de vítimas civis em Trípoli". Hospitais foram atingidos e, detalhou o bispo, "em particular, no bairro de Buslim, um edifício de civis desabou, causando a morte de 40".  A Al Jazeera, do Qatar, que participa dos ataques, chegou a destacar que a "Otan vai investigar relato de que pelo menos 40 civis foram mortos pelos ataques aéreos" da mesma Otan. Mas logo ocultou. "New York Times" e "Wall Street Journal" evitaram. No final do dia, o "NYT" anotou na home que "Otan avisa rebeldes contra ataque a civis". DA LÍBIA À COSTA DO MARFIM O britânico "Guardian" abriu manchete para a notícia "exclusiva" de um "Enviado de Gaddafi no Reino Unido para negociações secretas". Foi "em dias recentes" e "em meio a sinais de que o regime está em busca de saída". Ecoou pouco, no próprio Reino Unido. "Le Figaro" e "Le Monde", da França que lidera os ataques, se voltaram para a ex-colônia Costa do Marfim -onde "as forças do presidente reconhecido pela comunidade internacional" tomaram a maior cidade, Abidjan, e declararam "toque de recolher". EUA & ditador No "Washington Post", "mais de um mês após a queda de Mubarak, Washington ainda não respondeu ao pedido do Cairo para congelar seus bens, afirmam autoridades egípcias". O atraso "aprofunda sentimentos negativos", com "ativistas apontando a rapidez com que as autoridades americanas congelaram os bens de Gaddafi". É o Irã Na "Time", "o que dirige as decisões de Obama". Diz que sua "preocupação de que o Irã explore a Primavera Árabe explica por que ele tem sido abertamente tolerante com a repressão contra os manifestantes xiitas no Bahrein". E que "o bombardeio da Líbia mostra a Teerã que o Iraque não exauriu a vontade da América de usar a força".
A nova "Economist" destaca como, "após uma das maiores arrancadas de crescimento da história, a inabilidade da Índia para escapar da desnutrição emerge como seu maior fracasso". Critica um plano para distribuir alimento e, sob o intertítulo "Procura-se: Bolsa Índia", defende que "dar dinheiro seria melhor": "Melhor ainda seria introduzir um programa condicional de transferência de dinheiro, como o Bolsa Família do Brasil, que paga à mulher se seus filhos frequentarem a escola." Nessa linha, sobre a eleição no Peru, a revista diz que, com o crescimento, "seria de esperar que Alan García escolhesse o sucessor com vitória garantida", como Lula "conseguiu no ano passado". Mas ele vai sair com grande reprovação -e o presidente anterior, Alejandro Toledo, de política semelhante, pode nem ir ao segundo turno: "A eleição peruana corre risco de se tornar uma lição sobre o que ocorre quando o crescimento econômico não é apoiado por um governo mais efetivo." O QUE DILMA QUER NA CHINA O "Diário do Povo", do PC chinês, deu entrevista com Maria Edileuza Fontenele Reis, subsecretária de Ásia no Itamaraty. No título, "Visita marca nova fase na relação Brasil-China". Ela diz que a presidente Dilma Rousseff "busca aumentar a proporção de manufaturados nas exportações à China e uma melhor posição para os investimentos brasileiros no país". Também "interessa que a China diversifique investimentos no Brasil, para evitar a excessiva polarização em minério e agricultura" entre os dois países. BRICS SE COORDENAM De uma só vez, saiu por Xinhua, "China Daily", "Shangay Daily" e o canal CNTV, todos estatais, que o presidente Hu Jintao vai presidir a terceira cúpula Brics no dia 14. Ecoou por Dow Jones e Reuters, esta avaliando que "não deve alcançar nada muito concreto, mas vai dar às grandes economias ascendentes do mundo uma oportunidade para coordenar visões sobre reforma financeira global, preços de commodities e outras preocupações comuns". Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Foco: Documentos da ditadura são expostos no Arquivo Nacional Índice | Comunicar Erros |
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