São Paulo, domingo, 01 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros A volta do Dragão Monstro da inflação preocupa o país de novo; entenda causas e consequências da alta de preços MARIANA SCHREIBER MARIANA CARNEIRO DE SÃO PAULO No posto de gasolina, no supermercado e até no salão de beleza, os preços subiram e o brasileiro está gastando mais. A inflação voltou a ser assunto nas ruas e também nos gabinetes de Brasília. Enquanto os consumidores tentam fugir do aumento de preços, seja trocando o álcool pela gasolina ou correndo atrás de promoções, políticos e economistas debatem como controlar essa alta sem abrir mão do crescimento econômico. Há sete meses, a inflação está subindo e, pelo segundo ano seguido, deve ficar acima do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%. Nos últimos 12 meses, os preços subiram em média 6,30%, segundo o IBGE. Como resposta, o governo adotou medidas para encarecer o crédito e reduzir o consumo. E, na última semana, o Banco Central indicou que elevará mais os juros para conter o aumento de preços. A presidente Dilma Rousseff e ministros da área econômica vêm afirmando que o combate à inflação é prioridade. Não por menos: o brasileiro ainda tem na memória a história e os prejuízos da época da hiperinflação, nos anos 80 e 90. E teme-se que um descontrole coloque a perder a estabilidade e o ganho de renda conquistados nos últimos anos. O QUE É INFLAÇÃO? É aumento generalização de preços e ocorre quando a procura por itens e serviços é maior que a capacidade de oferta, seja porque as pessoas estão consumindo mais ou porque houve problemas na produção Texto Anterior: Inflação terá pico durante disputa salarial Próximo Texto: Janio de Freitas: Delúbio, um exemplo Índice | Comunicar Erros

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