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CAMPANHA
Marina diz que lutará mesmo que
apareça com "traço" em pesquisas
DE SÃO PAULO - Em terceiro lugar na corrida presidencial, a candidata Marina
Silva (PV) disse ontem que
não se renderá "às circunstâncias" e seguirá lutando mesmo
que apareça com "traço" (menos de 1%) nas pesquisas.
O discurso otimista contrastou com a expressão da senadora, que aparentou abatimento em dois atos de campanha em São Paulo.
"Se você tem disposição de
lutar até com traço, com 8% a
10% você vai ao segundo turno", disse Marina. "Quando
você tem uma causa, e a causa
Brasil é a mais forte de todas,
você não desiste dela nunca."
Segundo o Datafolha, Marina tem 9% das intenções de
voto. Dilma Rousseff (PT) tem
49%, e José Serra, 29%.
Em palestra, ela cometeu
ato falho e se referiu à petista
como eleita: "É muito bom a
ministra Dilma ser apresentada pelo presidente Lula. É
uma boa apresentação. Mas
ela é que vai ser a presidente".
Marina disse que vai "continuar acreditando" nas causas
que defende, "independentemente das pesquisas": "Não é
brigar com as pesquisas. É
apenas convencer as pessoas
de que a gente não pode se
render às circunstâncias".
A senadora reforçou o apelo
para que os eleitores levem a
disputa ao segundo turno.
Ela tomou café com 40 empresárias e socialites na cobertura da socióloga Neca Setubal, em edifício cercado por
forte aparato de segurança no
Itaim Bibi. A anfitriã é herdeira
do Itaú-Unibanco e coordena
seu programa de educação.
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