São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2010

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OUTRO LADO

Grupo confirma números, mas contesta dívida

DE SÃO PAULO

A direção da Natura confirmou os números apurados pela reportagem, mas informou que contesta todas as cobranças do fisco nas esferas judicial e administrativa.
O grupo afirma que as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), alteradas neste ano, não o obrigavam a informar o valor total de litígios no relatório anual, que é publicado no "Diário Oficial" e no site da Bovespa.
A diretora jurídica da empresa, Lucilene Prado, disse que o volume de ações tributárias contra a Natura é "absolutamente razoável", se comparado ao tamanho da empresa e à "complexidade" da carga tributária sobre o setor de cosméticos no país.
Ela afirmou que o débito inscrito na dívida ativa da União refere-se a Imposto de Renda de 1996 e não aparece no balanço anual por ser inferior a R$ 5 milhões.
A Natura informou que o valor cobrado pelo Estado de São Paulo em supostas dívidas de ICMS está depositado em juízo, à espera de decisão final sobre o caso.
Prado disse não ver relação entre a candidatura de Guilherme Leal e as disputas tributárias: "Não acreditamos que a candidatura do controlador vá influenciar o Judiciário ou as esferas administrativas no julgamento de qualquer litígio".


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