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CGU questiona taxa de R$ 110 em prova do IBGE
DO RIO
A CGU (Controladoria-Geral da União) questionou
o custo do concurso do
IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) para
preencher 350 vagas nas
carreiras de nível superior
(economistas, engenheiros,
e outros), realizado no ano
passado.
As vagas foram disputadas por 23 mil candidatos,
que pagaram taxa de inscrição de R$ 110.
Toda a receita, de R$ 2,5
milhões, foi para a Fundação Cesgranrio, contratada
com dispensa de licitação
para aplicar as provas.
O IBGE informou à CGU
que não fez estimativa do
custo do concurso antes de
contratar a fundação e que
foi ela própria quem definiu
o valor da inscrição.
Para a CGU, a falta de um
estudo preliminar sobre o
custo pode ter permitido ganho excessivo à Cesgranrio,
""em desacordo com o interesse público".
O diretor-executivo do
IBGE, Sérgio Cortes, disse à
Folha que o instituto apenas exigiu que a taxa de
inscrição ficasse dentro do
teto de 2,5% do salário da
vaga, conforme determinação do Ministério do Planejamento.
Segundo o diretor, daqui
por diante o órgão terá que
fazer provisão de receita em
seu orçamento antes de iniciar um concurso, o que
causará dificuldades administrativas.
""Não é função do IBGE
administrar concursos",
disse Cortes.
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