São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2010 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Causa e efeito
Além de tentar demonstrar simbiose entre a campanha de Dilma Rousseff e a violação de sigilo fiscal de
personagens ligados ao PSDB, o alicerce da estratégia
jurídica de José Serra no TSE é a tese de que o governo
age deliberadamente para protelar a investigação de
modo a concluí-la apenas depois da eleição. Cara de paisagem 1 No Planalto, a ordem é que as quebras de sigilo sejam tratadas como "caso de governo", e não de campanha. O Planalto vai pregar que quem está sendo atacada é a Receita Federal - e não Dilma, já que, na visão oficial, não haveria prova que ligue o caso à candidatura da petista. Cara de paisagem 2 Por trás do discurso, contudo, o dia foi agitado no Planalto. Guido Mantega (Fazenda) chegou a ser escalado para falar sobre o caso, mas foi Otacílio Cartaxo, secretário da Receita, quem veio a público. Ele, que na semana passada se estendeu ao tratar do tema, ontem se limitou a ler curta declaração. A ver Os tucanos garantem que os episódios de violação de sigilo não param nos já divulgados. TT Ante a incandescência do escândalo, petistas e aliados silenciavam nos blogs e microblogs ontem. O assunto do dia para ministros e deputados governistas era o centenário do Corinthians.
Eu já sabia Quem examinou o dossiê produzido no
"núcleo de inteligência" da
campanha do PT em junho já
concluía na ocasião que os
dados de Verônica Serra e
Gregório Preciado que constavam no material seriam
fruto de violação de sigilo. Calo A terceira posição nas pesquisas não é o único problema a incomodar Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Candidato ao Senado em sua chapa, Cesar Borges (PR) não se conforma em ser tratado por Lula como adversário. A mesma tensão se repete com candidatos a deputado federal e estadual que esperavam entrar com os dois pés na canoa lulista ao apoiar Geddel. Assombração O PMDB do Rio tem dito à coordenação da campanha de Dilma que, se Lula não der uma mãozinha a Jorge Picciani (PMDB) no Estado, corre o risco de ajudar Cesar Maia (DEM) a se eleger para o Senado. Por lá, Lula só gravou para Lindberg Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB). Calculadora O mote da campanha das centrais pelo mínimo de R$ 560 é "uma nota de R$ 50". Trata-se do valor que seria acrescentado ao salário atual, de R$ 510. O percentual reivindicado equivale à variação do INPC, acrescida da variação média do PIB de 2005 a 2009.
Visita à Folha Januário
Montone, secretário paulistano da Saúde, visitou ontem
a Folha. Estava com Murilo
Pizzolotti, coordenador de
imprensa da secretaria, Moraes Eggers e Silvio Bressan,
assessores de comunicação. com LETÍCIA SANDER e FABIO ZAMBELI
tiroteio
contraponto
Em meio a compromissos de campanha, o vice de
Dilma, Michel Temer (PMDB), telefonou para o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) pensando se tratar do colega de partido e candidato a deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS). |
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