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Coligação de Serra pede ao TSE cassação do registro de Dilma
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
BRENO COSTA
DE SÃO PAULO
PSDB, DEM e PPS ingressaram ontem com representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra Dilma
Rousseff, por abuso de poder
político e uso da estrutura do
Estado para fins eleitorais no
caso da violação dos sigilos.
A oposição pede que o tribunal investigue a candidata, membros de sua campanha, além do corregedor da
Receita Federal, Antônio Carlos Costa D'Ávila, e do secretário da instituição, Otacílio
Cartaxo. O partido pede a
inelegibilidade de Dilma.
"Todos os fatos parecem
indicar a montagem de um
dossiê para denunciar pessoas ligadas ao governo do
PSDB", disse o advogado do
partido, Eduardo Alckmin.
Presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE) defendeu o afastamento de Otacílio Cartaxo da secretaria.
"Ele não tem mais estrutura nem isenção para se manter", afirmou o senador, em
São Paulo.
O senador também insinuou envolvimento de Fernando Pimentel, candidato
ao Senado pelo PT-MG e que
atua na coordenação da campanha de Dilma.
O senador chamou de
"desculpa vagabunda" e
"conversa de bandido" o argumento usado por Dilma de
que o PSDB tem "histórico
expressivo de vazamentos".
MANTEGA NÃO VAI À CCJ
Também ontem, o governo
derrubou a convocação do
ministro Guido Mantega (Fazenda) na CCJ (Comissão de
Constituição e Justiça) do Senado para explicar as quebras de sigilo fiscal.
A operação foi orquestrada por líderes governistas para blindar o ministro, depois
da confirmação da violação
do IR de Veronica Serra.
"É de interesse do governo
que isso seja esclarecido",
disse o líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR).
Autor do pedido de convocação, o senador Álvaro Dias
(PSDB-PR) afirma que a campanha da candidata Dilma
Rousseff (PT) violou os sigilos com interesse eleitoral.
Colaborou LUCAS FERRAZ , de Brasília
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