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MANAUS
Sindicalista é morto em porta de fábrica durante panfletagem no AM
DE MANAUS - O dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do
Amazonas e aposentado da
Phillips José Augusto de Lima
Cruz, 48, foi assassinado ontem com um tiro no peito, por
um segurança, na porta da fábrica da indústria Sony do Brasil, em Manaus (AM).
Segundo a polícia, eles se
desentenderam por causa da
panfletagem política de sindicalistas dentro do estacionamento da fábrica. O crime
aconteceu por volta das 6h (7h
em Brasília).
O segurança Ernane Puga
Neto, 36, fugiu após o crime. A
Folha tentou contatá-lo, mas,
de acordo com a polícia, ele
está foragido.
Funcionários da Sony que
estavam na rua se revoltaram
e invadiram o pátio da indústria à procura do segurança.
Com 1.200 empregados, a empresa parou a produção.
O delegado Mariolino Brito
disse à reportagem que pediu
a prisão preventiva de Puga. A
arma do crime foi apreendida.
Segundo testemunhas, Cruz
estava panfletando para o
candidato ao Senado Arthur
Virgílio Neto (PSDB). Outros
sindicalistas panfletavam para Vanessa Grazziotin (PC do
B), que tenta o Senado, e para
Wagner Santana (PT), candidato a deputado estadual e filho do presidente do sindicato
e da CUT, Valdemir Santana.
A Justiça Eleitoral informou
que não é proibido panfletar
em via pública. Em área privada, cabe à empresa decidir.
Em nota, a Sony informou
que exigirá esclarecimentos
da empresa terceirizada Visam (Vigilância e Segurança
da Amazônia) e que vai colaborar com a investigação.
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