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Eleita ganha exposição em cidade búlgara
DO ENVIADO ESPECIAL A SÓFIA
O Museu Histórico da cidade de Gabrovo, no norte
da Bulgária, inaugurou no
domingo, dia das eleições
no Brasil, uma exposição
permanente sobre as raízes búlgaras da presidente
Dilma Rousseff.
Gabrovo foi onde nasceu o pai de Dilma, Pétar
Russév, que depois mudou seu nome para Pedro
Rousseff.
São 35 fotos de familiares de Dilma que ficaram
na Bulgária após a fuga de
seu pai, em 1929.
Pétar tinha quatro irmãos (duas mulheres e
dois homens). Foi embora
para a França e ficou sem
dar notícias para a família
até 1948, quando escreveu
para a mãe.
Ele contou que tinha se
casado e tido filhos no Brasil. Enviou uma foto de Dilma bebê, que está na exposição.
Segundo parentes, ele
mandava presentes, como
tecidos para a mãe e um topázio para uma irmã.
Todos os familiares diretos que moravam em Gabrovo já morreram. Continua na cidade apenas
Toshka Kovacheva, que foi
casada com um primo de
Dilma. Foi ela que ajudou
a recolher as fotos da família.
Na inauguração da exposição, o prefeito da cidade, Nicholas Sirakov, disse
que o sangue búlgaro vai
ajudar Dilma a governar o
Brasil. "Desejo sucesso a
Dilma Rousseff. Estou convencido de que a fusão entre o lado brasileiro, o espírito inabalável dos búlgaros e o senso de empreendedorismo de Gabrovo vai
ajudá-la a governar o Brasil, um país com uma das
economias que mais crescem no mundo."
Os moradores de Gabrovo esperam que a presidente eleita visite a cidade
em breve. Se ela for lá, terá
pouco para ver além da exposição. A casa da família
foi demolida. Em seu lugar, funciona hoje um estacionamento.
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