São Paulo, segunda-feira, 03 de janeiro de 2011

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Patriota aponta continuidade na política externa

JULIANA ROCHA
DE BRASÍLIA

Ao receber ontem no Itamaraty o cargo do embaixador Celso Amorim, o chanceler Antonio Patriota enfatizou a continuidade da política externa brasileira.
"Orientaremos a ação externa do Brasil preservando as conquistas dos últimos anos e construindo sobre a base sólida das realizações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse, em solenidade prestigiada por dezenas de representantes de embaixadas.
Ele defendeu a política Sul-Sul, com países pobres e emergentes. "Permaneceremos atentos para evitar que os círculos decisórios que se formam em torno das principais questões contemporâneas reproduzam as assimetrias do passado, ignorando as aspirações legítimas dos que não os integram."
Em uma diferença com Amorim, afirmou que vai reduzir o ritmo de aumento do número de embaixadas. Em oito anos, Amorim abriu 74 representações no exterior.
O ministro das Relações Exteriores também confirmou para a Secretaria-Geral o embaixador Ruy Nogueira.

DESPEDIDA
Ao se despedir, num tom contundente e emocionado, Amorim ressaltou a estratégia dos últimos oito anos com países vizinhos, em desenvolvimento e mais pobres, fazendo uma breve menção "aos parceiros tradicionais" sem citar Estados Unidos e Europa.
"Fui mais vezes a Porto Príncipe do que a Londres. E estive tantas vezes em São Tomé e Príncipe que em Washington", disse Amorim, em um discurso de 16 minutos, dois minutos mais curto que o de seu sucessor.


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