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OUTRO LADO
Secretaria de Comunicação refuta valor e diz que cumpre Lei Eleitoral
DE BRASÍLIA
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência disse que os gastos com publicidade no primeiro semestre se
devem ao "planejamento de
comunicação" do governo.
Embora não tenha negado
os números apresentados pela Folha -que expressam o
aumento de gastos no período janeiro-junho de 2010-, o
governo afirmou que "não
houve incremento de gastos
com publicidade".
"O período eleitoral restringe propaganda durante
quatro meses, porém as necessidades de comunicação
do Poder Executivo federal
permanecem as mesmas. Essa restrição faz com que o
planejamento de comunicação adeque seus gastos aos
períodos nos quais pode executar o orçamento (empenhar e pagar) legalmente",
informou a Secom.
O governo diz que cumprirá rigorosamente o que determina a Lei Eleitoral. Para o
governo, a legislação "é clara
quando diz que as restrições
de investimentos em publicidade dizem respeito ao ano
Orçamentário, de janeiro a
dezembro, e não mês a mês
do ano eleitoral".
"Não é possível, portanto,
comentar sua linha de raciocínio [da reportagem] porque
ela não se aplica a qualquer
órgão do Poder Executivo federal no período eleitoral."
O governo afirmou ainda
que parte dos gastos registrados no Siafi como "publicidade institucional" dizem
respeito "a outros contratos
firmados entre a Secom e empresas públicas e privadas".
A secretaria mencionou
serviços de "relações públicas e assessoria de imprensa
internacional, comunicação
digital, pesquisas de apoio às
ações de comunicação, envio
de materiais por correspondência e hospedagem do Portal Brasil."
"O valor empenhado [no
primeiro semestre] para investimentos estritos em publicidade institucional, portanto, é de R$ 130,5 milhões e
não R$ 162,4 milhões."
(RV)
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