São Paulo, sexta-feira, 03 de setembro de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

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Manchete da Folha.com e do UOL no início da noite, "TSE arquiva pedido do PSDB para cassar registro de Dilma", avaliando não haver "evidência de que o episódio tenha provocado danos à disputa eleitoral". Manchete do portal G1, da Globo, "Pedido de cassação do registro de Dilma é arquivado", com a observação na home de que "cabe recurso". Já o "Jornal Nacional" nem citou na escalada. Na manchete, "O homem que usou procuração falsificada acusa mais uma pessoa", mas esta também faria só a ligação com os interessados. "O homem" falou mais, na entrevista em vídeo a César Tralli, citando que as solicitações vinham do país inteiro, "de Brasília, de Minas, do interior de São Paulo".




Polícia 1
No iG, Tales Faria postou que a Polícia Federal tem "fortes suspeitas" de que esquemas de venda de informação por funcionários da Receita "alimentaram jornalistas de diversos veículos de comunicação". Que a PF "investiga se os dados foram entregues a um jornalista" e "se ele estava a serviço de político ou de veículo, em setembro de 2009".

Polícia 2
O portal R7, da Record, deu que "seis homens armados invadiram o comitê do PT em Mauá", na segunda, e, "de acordo com a Polícia Civil, como não havia dinheiro, roubaram os seguranças e fugiram levando armas e aparelhos de celular". Nos blogs de Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif, o caso foi dado como "O jogo começa a ficar pesado".

DILMA LÁ
O "Financial Times" publica que o "Estável Brasil espera crescer 7% este ano" e que a "economia se assentou num período de crescimento mais sustentável". E que "Dilma Rousseff abriu liderança dominante, e é esperado amplamente que vença no dia 3". Já a Reuters despachou que "Rousseff ganha terreno no conservador cinturão agrícola", em reportagem enviada de Lucas do Rio Verde. "A mudança foi efeito principalmente da aliança de Lula com o ex-governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, rei da soja." E o site de Nouriel Roubini postou análise de Thomas Trebat, especialista em América Latina, destacado também no site da Americas Society, de Nova York, sobre os "Horizontes econômicos de Rousseff", prevendo que a petista, se eleita, vai manter "as políticas já testadas das administrações anteriores".

UMA DAS MAIORES DA HISTÓRIA
O "Financial Times" também publica hoje que a "Petrobras espera levantar US$ 25 bilhões com oferta de ações", ainda neste mês. Abrindo o texto, "a transação, uma das maiores operações do gênero na história das corporações, vai ajudar a financiar o ambicioso plano de expansão de capital da empresa para o período de 2010 a 2014". No site, o "FT" acrescentou que o "acordo sobre preço elevou as ações do grupo estatal" e "ajudou a limitar as perdas da Bovespa", ontem. Na reportagem do "Wall Street Journal", o preço acordado entre a Petrobras e o governo, para o pré-sal, foi considerado elevado pelos acionistas minoritários, mas "removeu obstáculos à venda de ações". Para o "New York Times", a estatal deu "um passo na direção de uma das maiores ofertas do ano", no mundo.

salon.com
Ilustração ontem para a compra da cadeia de hamburguer americana

OS DEVORADORES DE ÍCONES
Os sites dos jornais americanos destacavam ontem a compra do Burger King pelo fundo de Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. O "WSJ" se perguntou "O que os brasileiros querem com o Whopper?", sanduíche-símbolo da rede. E o "NYT" anotou que o fundo brasileiro "emprega Marc Mezvinsky, que se casou com Chelsea Clinton", filha de Bill. Em meio à cobertura carregada de ironias, o inglês "Telegraph" deu que o Burger King vai oferecer "feijoada", mas também que "é sinal de que os brasileiros estão prontos para flexionar seu músculo econômico cada vez maior". O site Salon foi além, "Interrompemos esta recessão americana para importante notícia de última hora: o resto do mundo continua se movendo e para cima". No Brasil, Lauro Jardim postou que os "devoradores de ícones americanos Marcel, Beto e Lemann", depois de Budweiser e Burger King, vão tentar, no futuro, Pepsi ou Coca.

eyevine/economist.com
PÓS-SAL Na "Economist", longa reportagem apresenta uma radiografia do etanol no Brasil, que prospera, mas vive "crise de meia idade" depois do pré-sal



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