São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2010 |
Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Pega leve
A despeito das indicações dadas pelo próprio Lula
sobre tarefas que pretende assumir a partir de janeiro,
o presidente tem sido aconselhado pelos que privam
de sua intimidade a submergir totalmente nos primeiros meses de 2011, em especial se Dilma Rousseff confirmar, hoje ou no segundo turno, seu favoritismo. Lição de casa Edifício no Ibirapuera, em São Paulo, é inspecionado por assessores para abrigar o futuro instituto de Lula. Lá ficará instalado todo o acervo do presidente. Comentário de colaborador próximo: "Espero que ele se ocupe com isso". Balança Embora vários auxiliares reconheçam que Dilma ganhou peso na campanha, nenhum procurou descobrir quanto. "Não perguntaria isso a uma mulher. Ainda mais uma mulher que pode virar presidente." Ponto de encontro Há algo em comum entre os oponentes Dilma e José Serra: ambos estão para lá de irritados com a atitude de "candidata do século 21" adotada por Marina Silva (PV). Herança Dilmistas apostam que, se a eleição terminar hoje, Marina, apesar de sair da disputa maior do que entrou, perderá logo parte do capital político. Além de não ter um partido consolidado no qual se ancorar, faltaria à verde "discurso nacional".
Preventivo De Moreira
Franco, representante do
PMDB na campanha de Dilma, sobre o "governo de coalizão" mencionado pela petista no debate da Globo: "É
uma coisa muito madura.
Melhor fazer na eleição que
no balcão do Salão Verde". Massacre 2 Outros expoentes tucanos estão com a reeleição ameaçada em seus Estados: Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio (AM). Convergência Em São Paulo, as pesquisas internas do PT e do PSDB divergem em vários pontos, menos no que diz respeito ao ininterrupto crescimento do tucano Aloysio Nunes, que hoje tentará tirar de Marta Suplicy (PT) ou de Netinho (PC do B) uma vaga para o Senado. Metrópole Na reta final, Geraldo Alckmin (PSDB) consolidou sua vantagem sobre Aloizio Mercadante (PT) na região metropolitana de SP, onde concentrou a agenda nos últimos 15 dias de campanha. Segundo o Datafolha, o tucano passou de 48% para 51% no entorno da capital, enquanto o petista oscilou de 33% para 31%. Da gaveta Caso eleito, Alckmin promete que sua primeira obra será a duplicação da Rodovia dos Tamoios, projeto de concessão concebido no final de sua gestão e depois colocado no freezer por Serra, que o desaprova em razão dos entraves ambientais e do tráfego.
Em família O ministro
Marco Aurélio Mello, do Supremo e do TSE, se apresentará hoje para votar munido
de título assinado por sua
mulher, que era juíza eleitoral à época em que o documento foi expedido. com LETÍCIA SANDER e FABIO ZAMBELI
tiroteio
contraponto
No passado remoto das cédulas de papel, Alberto
Goldman era candidato a deputado federal e no dia da
votação encontrou um velho conhecido atuando como
mesário em sua seção eleitoral. Sem cerimônia, o homem chamou o hoje governador de São Paulo num
canto e ofereceu: |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |