São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2010

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Marina diz ser a única capaz de provocar "2º turno competitivo"

Verde afirma que pode disputar com Dilma "de igual para igual"

DO RIO
DE DIAMANTINA

A candidata à Presidência Marina Silva (PV) disse ontem no Rio ser a possibilidade de um "segundo turno competitivo". "O Brasil sabe que tenho condições de competir com a Dilma [Rousseff, candidata do PT] de igual para igual", afirmou.
Para ela, Serra "é a repetição do que foi em 2006". "Eu sou a grande novidade. O mundo inteiro está olhando para o Brasil porque [o país] sinaliza que quer ter o feminino na Presidência da República", disse ela, no Rio.
Marina não quis comentar o eventual apoio que parte de seu partido já negocia ao PSDB, em caso de segundo turno entre Serra e Dilma.
Ela repetiu que conseguiu, ao longo dos três meses de campanha, "quebrar o plebiscito", em referência à polarização PT e PSDB.
Para Marina, sua campanha terá condições de enfrentar Dilma em eventual segundo turno porque terá mais tempo de TV para apresentar suas propostas.
"Os brasileiros têm senso de justiça. Eles sabem que quem tinha um programa, uma plataforma, não teve tempo de apresentar. Aqueles que tinham tempo, não tinham programa."
Pela manhã a candidata do PV fez uma carreata de duas horas pela zona norte do Rio. Depois, em Diamantina (MG), pediu um "estado permanente de campanha" a seus apoiadores.
Ao visitar a casa de JK, Marina se negou a sentar na cama do presidente, como fez o candidato José Serra (PSDB) na semana passada. "Não se pode fazer isso com patrimônio histórico", disse.


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