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Marina diz ser a única capaz de provocar "2º turno competitivo"
Verde afirma que pode disputar com Dilma "de igual para igual"
DO RIO
DE DIAMANTINA
A candidata à Presidência
Marina Silva (PV) disse ontem no Rio ser a possibilidade de um "segundo turno
competitivo". "O Brasil sabe
que tenho condições de competir com a Dilma [Rousseff,
candidata do PT] de igual para igual", afirmou.
Para ela, Serra "é a repetição do que foi em 2006". "Eu
sou a grande novidade. O
mundo inteiro está olhando
para o Brasil porque [o país]
sinaliza que quer ter o feminino na Presidência da República", disse ela, no Rio.
Marina não quis comentar
o eventual apoio que parte de
seu partido já negocia ao
PSDB, em caso de segundo
turno entre Serra e Dilma.
Ela repetiu que conseguiu,
ao longo dos três meses de
campanha, "quebrar o plebiscito", em referência à polarização PT e PSDB.
Para Marina, sua campanha terá condições de enfrentar Dilma em eventual
segundo turno porque terá
mais tempo de TV para apresentar suas propostas.
"Os brasileiros têm senso
de justiça. Eles sabem que
quem tinha um programa,
uma plataforma, não teve
tempo de apresentar. Aqueles que tinham tempo, não tinham programa."
Pela manhã a candidata
do PV fez uma carreata de
duas horas pela zona norte
do Rio. Depois, em Diamantina (MG), pediu um "estado
permanente de campanha" a
seus apoiadores.
Ao visitar a casa de JK, Marina se negou a sentar na cama do presidente, como fez o
candidato José Serra (PSDB)
na semana passada. "Não se
pode fazer isso com patrimônio histórico", disse.
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