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BAHIA
"Privilegiado", Jaques Wagner (PT) deve se reeleger no 1º turno
Governador, com 58% dos votos válidos, foi o único a ter Lula em seu palanque
MATHEUS MAGENTA
DE SALVADOR
Em uma campanha em
que um aliado de Lula acabou abandonado, o governador da Bahia, Jaques Wagner
(PT), 59, é favorito para se
reeleger hoje, com 58% dos
votos válidos -oscilou positivamente um ponto em relação à pesquisa anterior.
Wagner enfrentou Geddel
Vieira Lima (PMDB), 51, na
condição de candidato mais
lulista junto ao eleitorado.
Apesar do palanque duplo,
Dilma e Lula só foram ao comício do aliado petista.
Segundo o Datafolha, Geddel está apenas em terceiro,
com 16% dos votos válidos.
Rifado, o PMDB baiano
precisou ser acalmado pelo
presidente da sigla e vice de
Dilma, Michel Temer. O partido promete cobrar a fatura
do tratamento na composição do próximo governo.
Em 2006, Geddel foi agraciado com o Ministério da Integração Nacional por ter sido o principal aliado na vitória de Wagner. A pasta se tornou sua vitrine eleitoral.
O governador enfrenta
ainda o mesmo rival de 2006,
o ex-governador Paulo Souto
(DEM), 66, que manteve os
21% dos votos válidos e está
em segundo.
Além de colar a imagem a
Lula, outro trunfo do petista
foi a comparação com a gestão anterior, com investimentos em saneamento básico e a criação de empregos.
Na disputa pelo Senado,
Wagner pode emplacar dois
aliados (Lídice da Mata, do
PSB, e o petista Walter Pinheiro) e consolidar o ocaso
do grupo do DEM, que comandou a Bahia por 16 anos
sob a liderança de Antonio
Carlos Magalhães.
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