São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2010

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RIO DE JANEIRO

Cabral deve ser reeleito com folga no Rio

Governador peemedebista tem 67% dos votos válidos na pesquisa Datafolha, contra 21% de Fernando Gabeira

Segurança pública como bandeira e aliança com o presidente Lula foram a base da campanha de Cabral para a reeleição

ITALO NOGUEIRA
DO RIO

Ancorado em bons resultados na segurança pública, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), 47, deve ser reeleito hoje com larga vantagem sobre o principal adversário, Fernando Gabeira (PV), 69. Segundo o Datafolha, o governador tem 67% dos votos válidos, contra 21% de Gabeira, mesmas taxas da semana passada.
Peregrino (PR) tem 7%, Jefferson Moura (PSOL) 2% e Cyro Garcia (PSTU) e Eduardo Serra (PCB), 1% cada. A pesquisa ouviu 2.020 eleitores em 34 municípios. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.
A campanha de Cabral usou como bandeira principal as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), que retiraram o controle armado de traficantes de algumas favelas do Rio. A aliança com o presidente Lula e o forte investimento federal no Estado foram outros aspectos bastante explorados na propaganda peemedebista.
Os resultados no setor perpassaram todas as áreas. Cabral defendeu que, com segurança, o Rio se desenvolveria e as escolas em favelas teriam desempenho melhor.
A larga vantagem obtida nas pesquisas, sem qualquer alteração nos três meses de campanha, e uma cirurgia no joelho direito recolheram Cabral, que pouco saiu à rua para defender sua reeleição.
Delegou ao vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), o corpo a corpo no interior e em favelas da capital. Contou ainda com o apoio de diversos candidatos a deputado dos 16 partidos que compõem sua megacoligação.
Assim, Cabral foi principalmente a reuniões com entidades de classe e fez visitas a obras de seu governo.
"A população compreendeu que eu tinha que governar. Foi o que eu fiz. Governei o tempo inteiro, me dediquei ao trabalho", afirmou.
Cabral se beneficiou ainda da desistência de Anthony Garotinho (PR) em disputar a sucessão. Candidato a deputado federal -e provável campeão de votos-, o ex-governador indicou Peregrino.


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