Polícia apreendeu na sexta-feira R$ 100 mil jogados de carro por aliado; ele nega acusação

ELIDA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

A campanha em Roraima foi marcada pela apreensão de R$ 1,8 milhão pela Polícia Federal em investigações sobre compra de votos.
Ontem, a Justiça Eleitoral negou pedido da coligação do candidato ao governo Neudo Campos (PP) para realização de busca e apreensão no escritório do senador Romero Jucá (PMDB), candidato à reeleição.
Na sexta-feira, a PF apreendeu R$ 100 mil que foram jogados do carro do empresário Amarildo da Rocha Freitas pouco após sair do escritório do senador.
Freitas disse ter recebido envelope de Jucá, que nega o episódio. A polícia já havia apreendido, na quarta, R$ 80 mil com o coordenador da campanha de Jucá, que disse que ia pagar cabos eleitorais.
A disputa pelo governo se polariza entre José de Anchieta Júnior (PSDB), 45, que tenta se reeleger, e o ex-governador Neudo Campos (PP), 46. Na campanha, Anchieta exonerou seu secretário da Agricultura depois que a Polícia Rodoviária Federal apreendeu veículo da secretaria com material de campanha do governador.
Campos renunciou ao cargo de deputado estadual em agosto. Perdeu o foro privilegiado em mais de 30 inquéritos e ações penais abertos contra ele no STF (Supremo Tribunal Federal).
Ele foi investigado pela Polícia Federal na Operação Gafanhoto, que apontou funcionários fantasmas na folha de pagamento de seu governo. Foi condenado a pagar R$ 3,3 milhões e teve suspensos seus direitos políticos.


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