São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010 |
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PRESIDENTE 40 A TRANSIÇÃO Dilma dá 6 pastas a PMDB; Mercadante é confirmado Além de 4 nomeados pelas bancadas, partido terá Jobim e indicado de Temer Resolvido impasse com partido do vice, eleita anuncia núcleo político e define senador de SP em Ciência e Tecnologia DA ENVIADA A BRASÍLIA DE BRASÍLIA Depois de dias de impasse, a presidente eleita, Dilma Rousseff, acertou ontem que o PMDB ficará com as pastas da Previdência e do Turismo, além das já definidas Minas e Energia e Agricultura. Uma quinta vaga está em negociação na cota do vice-presidente, Michel Temer. E o partido terá ainda a Defesa, com Nelson Jobim. Também ontem, em reunião na Granja do Torto, o senador Aloizio Mercadante (SP) foi convidado e aceitou assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia, que sai do controle do PSB e ao do PT. Em nota divulgada pela assessoria, Dilma oficializou as escolhas de Antonio Palocci para a Casa Civil, Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral da Presidência e José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça. Agora são seis os ministros já confirmados. Pela solução encontrada para debelar a crise, o PMDB terá duas pastas na cota dos deputados e duas na dos senadores. Dilma chegou a cogitar anunciar ontem Edison Lobão (Minas e Energia) e Wagner Rossi (Agricultura), mas adiou atendendo a um pedido da cúpula. O deputado Mendes Ribeiro Filho é considerado certo no Turismo. Para a Previdência foram indicados os senadores Eduardo Braga (AM) e Garibaldi Alves (RN). Caso Braga seja escolhido, o PR vai aumentar a pressão pela volta de Alfredo Nascimento para os Transportes, já que ambos disputam espaço político no Amazonas. Já a escolha de Mendes Ribeiro tem por objetivo abrir uma vaga na Câmara para o ex-ministro Eliseu Padilha (RS), que é amigo de Temer. Além dos quatro ministérios, Dilma negocia com Temer a ida de Moreira Franco para a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). Nelson Jobim, que fica na Defesa a pedido de Lula, é considerado pelo partido escolha pessoal de Dilma. O debate sobre o espaço do PMDB no governo consumiu boa parte dos últimos dias da presidente eleita. O motivo da crise foi o fato de o governador do Rio, Sérgio Cabral, depois de conversa com Dilma, ter anunciado que seu secretário Sergio Côrtes seria ministro da Saúde, sem avisar o partido. Com Côrtes queimado, o mais cotado para a Saúde passou a ser Fausto Pereira dos Santos, do PT de Minas. Outro nome cogitado para o posto é Helvécio Magalhães, que foi secretário da área na gestão de Fernando Pimentel em Belo Horizonte. (ANA FLOR, VALDO CRUZ, MÁRCIO FALCÃO E NATUZA NERY) Texto Anterior: Painel Próximo Texto: Perfil: Palocci deve ser ponte com políticos e empresários Índice | Comunicar Erros |
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