DO RIO

O governador Antonio Anastasia disse que Lula também aumentou o número de convênios para repasses voluntários de recursos neste ano: "Eles [o PMDB e o PT em Minas] não repararam que o mesmo procedimento é feito aqui e no governo federal".
Ele diz que a ação judicial de Hélio Costa é sinal de ""aflição e agonia" do adversário e critica a comparação dos convênios assinados em junho deste ano com os de igual mês de 2009. Diz que em todo ano eleitoral há concentração de convênios em junho porque a lei veda a transferência voluntária de verbas a partir de 3 de julho.
O governo de Minas não informou o total de convênios assinados em 2009 nem o acumulado de janeiro a junho deste ano, mas afirma que é semelhante nos dois períodos: ""Estamos absolutamente dentro da lei. Depois de 3 de julho suspendemos a assinatura de convênios".
Sobre a acusação de que usou critério político para definir os valores dos convênios, Anastasia alegou que alguns municípios receberam mais por terem sido vítimas de desastres naturais. ""Munhoz tem 4.000 habitantes e recebeu R$ 4 milhões porque tinha sido destruída pelas enchentes", afirmou.
Hélio Costa contestou o uso eleitoral da implantação de telecentros e de agências dos Correios. Disse que a acusação não procede porque foram feitos telecentros em "praticamente" todos os municípios do país: "Os eventos, por se tratarem de obras federais, foram abertos a todas as autoridades da região, independente do partido".
Sobre o fato de o Ministério das Comunicações ter concentrado em Minas 30% dos convênios para telecentros em 2006, a resposta é que também não caracterizaria uso da máquina: "Nem mesmo os adversários políticos do senador Hélio Costa contestaram os convênios".
O governo informou que foram implantados 6,6 mil telecentros no país, mas não detalhou a distribuição.


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