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Mercadante minimiza novo fracasso em SP
Senador diz que agora "não é hora de fazer balanço", mas de "olhar para frente e ver o que podemos fazer pela Dilma"
Petista assumiu a coordenação da campanha presidencial no Estado e promete empenho máximo
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
Derrotado nas urnas no último domingo, o senador
Aloizio Mercadante (PT), que
concorreu ao governo de São
Paulo, minimizou o fracasso
de sua candidatura.
Ontem, disse que entrou
na disputa em nome do projeto nacional do partido e
que, agora, será um "militante exemplar", em defesa do
governo Lula e da candidatura da petista Dilma Rousseff à
Presidência da República.
O senador havia anunciado para ontem uma coletiva
de imprensa para fazer um
balanço da campanha. Desistiu. "Essa não é hora de fazer balanço. É hora de olhar
para frente e ver o que podemos fazer pela Dilma", afirmou Mercadante.
"Eu vou voltar a andar todas as cidades desse Estado
com o mesmo vigor e determinação que tive durante a
minha campanha", garantiu
o petista.
O senador do PT sabe que
o empenho na campanha de
Dilma é importante para o
presidente Lula e, também,
para garantir sua participação no governo federal, em
caso de vitória da petista.
Mercadante ficará sem
mandato no fim deste ano.
"Eu não entrei nessa campanha por um projeto pessoal.
Se fosse projeto meu, eu teria
me reeleito para o Senado.
Vim em nome do projeto nacional, dediquei minha vida
a ele e não será diferente agora", sustentou o senador.
O petista tentará se manter
no cenário político para ter a
opção de disputar a prefeitura da capital paulista em
2012. "Com a votação que teve [35,2%], ele saiu fortalecido. Especialmente pela expressividade do eleitorado
que conquistou na Grande
São Paulo", avaliou o presidente do partido no Estado,
Edinho Silva.
Por isso, já ontem Mercadante assumiu a coordenação da campanha de Dilma
no Estado. Ele será o responsável por organizar o apoio
de Paulo Skaf (PSB) e Celso
Russomanno (PP) à campanha dilmista no Estado.
"Eu vou botar o pé no barro. Percorrer todo o Estado e
conversar com aliados. Nós
vamos vencer essa campanha centrada no medo que o
PSDB está querendo implementar", disse o petista.
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