São Paulo, terça-feira, 05 de outubro de 2010

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Mercadante minimiza novo fracasso em SP

Senador diz que agora "não é hora de fazer balanço", mas de "olhar para frente e ver o que podemos fazer pela Dilma"

Petista assumiu a coordenação da campanha presidencial no Estado e promete empenho máximo

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

Derrotado nas urnas no último domingo, o senador Aloizio Mercadante (PT), que concorreu ao governo de São Paulo, minimizou o fracasso de sua candidatura.
Ontem, disse que entrou na disputa em nome do projeto nacional do partido e que, agora, será um "militante exemplar", em defesa do governo Lula e da candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República.
O senador havia anunciado para ontem uma coletiva de imprensa para fazer um balanço da campanha. Desistiu. "Essa não é hora de fazer balanço. É hora de olhar para frente e ver o que podemos fazer pela Dilma", afirmou Mercadante.
"Eu vou voltar a andar todas as cidades desse Estado com o mesmo vigor e determinação que tive durante a minha campanha", garantiu o petista.
O senador do PT sabe que o empenho na campanha de Dilma é importante para o presidente Lula e, também, para garantir sua participação no governo federal, em caso de vitória da petista.
Mercadante ficará sem mandato no fim deste ano. "Eu não entrei nessa campanha por um projeto pessoal. Se fosse projeto meu, eu teria me reeleito para o Senado. Vim em nome do projeto nacional, dediquei minha vida a ele e não será diferente agora", sustentou o senador.
O petista tentará se manter no cenário político para ter a opção de disputar a prefeitura da capital paulista em 2012. "Com a votação que teve [35,2%], ele saiu fortalecido. Especialmente pela expressividade do eleitorado que conquistou na Grande São Paulo", avaliou o presidente do partido no Estado, Edinho Silva.
Por isso, já ontem Mercadante assumiu a coordenação da campanha de Dilma no Estado. Ele será o responsável por organizar o apoio de Paulo Skaf (PSB) e Celso Russomanno (PP) à campanha dilmista no Estado.
"Eu vou botar o pé no barro. Percorrer todo o Estado e conversar com aliados. Nós vamos vencer essa campanha centrada no medo que o PSDB está querendo implementar", disse o petista.


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