São Paulo, domingo, 06 de março de 2011

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"Olheiros" fazem registro de presença dos deputados

DE BRASÍLIA

No ano passado, Mozart Viana, então secretário-geral da Câmara, fez um discreto protesto ao receber o pedido de aposentadoria de Sebastião Alexandrino, 63 anos. "Escrevi do lado, a lápis: nego seguimento", conta.
Desde a saída de Sebastião, em dezembro, a Mesa Diretora não encontrou um substituto para seu posto: fazer o registro visual da presença dos deputados.
Hoje, sete servidores distribuídos em quatro portarias são encarregados de identificar o congressista e registrar sua presença no sistema.
Na tela do computador, os 513 deputados são divididos por Estado -basta passar o mouse sobre o nome para visualizar a foto do político.
A função, que exige atenção constante e boa memória fotográfica, é o que dá início às atividades no plenário.
Pelo regimento interno, são necessários 51 deputados presentes para a abertura de uma sessão, com exceção das solenes. O próprio parlamentar pode marcar a presença -há 20 postos de registro biométrico-, mas poucos têm esse hábito.
No Senado, esse sistema já foi extinto há pelo menos 25 anos. Com uma senha, cada senador confirma que está no Congresso. (FLÁVIA FOREQUE)


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