São Paulo, quarta-feira, 06 de abril de 2011 |
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INFLAÇÃO Aumenta o peso da cesta básica sobre o salário mínimo DE SÃO PAULO - O salário mínimo atual permite comprar menos do que há um ano. Levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais em março mostra que o gasto com cesta básica já consume fatia maior desses recursos. No mês passado, a compra de itens essenciais correspondeu, em média, a 47,54% do salário mínimo líquido (de R$ 545, descontados gastos com previdência). Em fevereiro, equivalia a 47% e, em março de 2010, a 46,7%. Isso significa que, após a compra de produtos básicos como feijão, pão e carne, sobra menos dinheiro no bolso. Trata-se de uma interrupção na elevação do poder de compra do consumidor, que ocorria há oito anos. Considerando sempre dados de março, é a primeira vez, desde 2003, que sobe o percentual do salário mínimo gasto com a cesta básica. Naquele ano, a taxa estava em 83,6%. Segundo o economista do Dieese José Soares, o que explica a alta do percentual em março é que houve uma elevação acentuada dos preços dos alimentos nos últimos meses, ao mesmo tempo em que o salário mínimo teve um aumento menor neste ano. Texto Anterior: Pela 1ª vez, FMI apoia controle de capitais Índice | Comunicar Erros |
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