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Dirigente tucano diz que Receita empurra apuração com a barriga
EJ pediu à PF que aprofunde investigação sobre quebra de sigilo
DE BRASÍLIA
O vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge,
afirmou ontem que a Receita
Federal "empurra com a barriga" a investigação sobre a
quebra de seu sigilo fiscal.
Ontem, EJ, como o dirigente tucano é conhecido, prestou depoimento à Polícia Federal, em Brasília, no inquérito que também apura a quebra do sigilo.
Ao delegado Hugo Uruguaio, responsável pelo caso, o dirigente tucano apresentou documentos de seus
dados fiscais, como os vazados, e pediu ao policial que a
PF aprofunde a investigação.
"É preciso saber se o vazamento teve ou não motivação
política", afirmou EJ ontem
depois do depoimento.
A Corregedoria da Receita
Federal também abriu investigação interna para apurar a
quebra do sigilo.
A analista tributária Antonia Aparecida Rodrigues dos
Santos Neves Silva, lotada na
Receita em São Paulo, é investigada sob a suspeita de
ter acessado os dados do vice-presidente do PSDB sem
motivação legal.
A servidora negou em depoimento à Corregedoria que
tenha acessado os dados fiscais do tucano.
A Folha revelou em junho
que cinco declarações integrais do Imposto de Renda
do dirigente do PSDB constavam de dossiê montado pelo
"grupo de inteligência" que
atuou da pré-campanha da
petista Dilma Rousseff à Presidência da República.
No dia 14 de julho, o Senado ouviu o secretário-geral
da Receita Federal, Otacílio
Cartaxo, que disse que as etapas da investigação da Corregedoria estavam seguindo
um curso normal.
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