São Paulo, sábado, 06 de novembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Além de bancar Marina, vice deu R$ 2,1 mi a outros políticos do PV

Sócio da Natura, Leal contribuiu com mais 11 campanhas pelo país

BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

Além de gastar R$ 11,85 milhões na campanha presidencial de Marina Silva, o vice de sua chapa, Guilherme Leal, doou mais R$ 2,12 milhões a aliados no PV.
Ele distribuiu o dinheiro entre 11 verdes que disputaram vagas de governador, senador e deputado em seis Estados e no Distrito Federal.
Da lista, só dois conseguiram se eleger: o deputado federal Henrique Afonso, do Acre, e a deputada estadual Regina Gonçalves, de São Paulo. Cada um recebeu R$ 100 mil do empresário, que declarou patrimônio de R$ 1,2 bilhão à Justiça Eleitoral.
Leal fez as maiores contribuições a aliados paulistas: Ricardo Young, com R$ 575 mil, e Luciano Zica, com R$ 500 mil. Eles perderam as eleições para o Senado e a Câmara, respectivamente.
Candidato derrotado ao governo de Pernambuco, Sérgio Xavier ganhou R$ 250 mil. José Fernando Aparecido, que perdeu a disputa em Minas, levou R$ 150 mil.
Receberam R$ 100 mil cada os candidatos à Câmara André Lima (DF) e Edna Martins (SP). Rogerio Rocco, que não se elegeu deputado estadual no Rio, teve R$ 50 mil.
O empresário ainda ajudou indiretamente aliados como Fernando Gabeira, cuja campanha fracassada ao governo do Rio recebeu R$ 200 mil do comitê de Marina.
Leal está viajando e não foi localizado para comentar as doações. Na campanha, ele disse que ajudaria candidatos identificados com as ideias de Marina.
Seus sócios na Natura também irrigaram as contas do PV na corrida presidencial. Antonio Luiz da Cunha Seabra deu R$ 200 mil. Pedro Passos, R$ 150 mil.


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Barrado pela Ficha Limpa ganha vaga na Câmara
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.