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OUTRO LADO
PF diz não ter "a menor intenção" de manipular quantidade de ações
DE SÃO PAULO
A assessoria de comunicação da Polícia Federal informou que o órgão "preocupa-se mais com a qualidade de
suas ações do que propriamente com o número delas".
"A Polícia Federal não tem
a menor intenção de manipular seus dados operacionais para incrementar a
quantidade de operações
que desencadeia", informou.
Segundo a PF, as "chamadas "operações especiais" são
assim definidas quando envolvem mais de um Estado
(ou outro país), e ainda quando há um número significativo de mandados de prisão ou
de busca e apreensão".
O "conceito de operação",
de acordo com a polícia,
"não está ligado à natureza
da operação, mas sim à complexidade da ação desenvolvida pela instituição".
Sobre a divisão das operações por categorias, a PF informou que uma investigação sobre narcotráfico ou crimes ambientais pode acabar
se constituindo numa investigação sobre corrupção de
agentes públicos.
Segundo a PF, as diversas
fases de uma operação de
mesmo nome "são operações
diferentes, com efetivos específicos e situações distintas, mas ligadas pela mesma
natureza do crime".
Sobre isso, a PF disse que
poderia usar outros nomes
para suas operações, mas,
como elas se relacionam,
"acha por bem conferir a elas
nomes iguais" por conta de
"um caráter pedagógico".
A polícia cita como exemplo a Operação Carrossel,
contra a pedofilia, e a Operação Aliança, cujo alvo são
plantações de maconha.
A respeito do foco no combate às drogas, a assessoria
confirmou que é prioridade
da atual gestão -o diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa,
tomou posse em 2007.
A pedido da Folha, a PF
também informou o crescimento, na gestão Lula, do
número de servidores e de investimentos.
(RV)
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