São Paulo, segunda-feira, 07 de junho de 2010

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OUTRO LADO

PF diz não ter "a menor intenção" de manipular quantidade de ações

DE SÃO PAULO

A assessoria de comunicação da Polícia Federal informou que o órgão "preocupa-se mais com a qualidade de suas ações do que propriamente com o número delas".
"A Polícia Federal não tem a menor intenção de manipular seus dados operacionais para incrementar a quantidade de operações que desencadeia", informou.
Segundo a PF, as "chamadas "operações especiais" são assim definidas quando envolvem mais de um Estado (ou outro país), e ainda quando há um número significativo de mandados de prisão ou de busca e apreensão".
O "conceito de operação", de acordo com a polícia, "não está ligado à natureza da operação, mas sim à complexidade da ação desenvolvida pela instituição".
Sobre a divisão das operações por categorias, a PF informou que uma investigação sobre narcotráfico ou crimes ambientais pode acabar se constituindo numa investigação sobre corrupção de agentes públicos.
Segundo a PF, as diversas fases de uma operação de mesmo nome "são operações diferentes, com efetivos específicos e situações distintas, mas ligadas pela mesma natureza do crime".
Sobre isso, a PF disse que poderia usar outros nomes para suas operações, mas, como elas se relacionam, "acha por bem conferir a elas nomes iguais" por conta de "um caráter pedagógico".
A polícia cita como exemplo a Operação Carrossel, contra a pedofilia, e a Operação Aliança, cujo alvo são plantações de maconha.
A respeito do foco no combate às drogas, a assessoria confirmou que é prioridade da atual gestão -o diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, tomou posse em 2007.
A pedido da Folha, a PF também informou o crescimento, na gestão Lula, do número de servidores e de investimentos. (RV)


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