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Alckmin propõe rever tarifa de pedágio e irrita tucanos
Para o PSDB, tema é munição para adversários e pode resvalar em Serra
O candidato citou os pedágios de Jaguariúna e Indaiatuba, em SP, como exemplos de onde poderá rever cobrança
Danilo Verpa/Folhapress
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Em seu primeiro ato de campanha, Alckmin visita comércio em Campinas (SP) acompanhado de Afif Domingos e Quércia
MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS
FÁBIO ZAMBELI
DE BRASÍLIA
Em seu primeiro evento
público de campanha, em
Campinas, o candidato do
PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, causou
desconforto à cúpula tucana
ao prometer "corrigir" os valores cobrados em pedágios
no Estado.
"Existem realmente casos
que, pela localização de uma
cidade ou de um bairro, a
pessoa percorre um trecho
menor e acaba pagando uma
tarifa [de pedágio] maior do
que se ela fosse quilométrica,
isso vamos corrigir", disse.
Dirigentes do PSDB consideram que o tema fora trazido para a campanha pelo PT
e toca em pontos sensíveis às
estratégias do partido.
Alckmin é criticado por adversários pela implantação
de praças de pedágio durante seu governo (2001-2006).
Outro temor dos tucanos é
que o recrudescimento do
debate resvale na candidatura de José Serra, defensor do
modelo como financiador de
grandes obras públicas.
Como vice-governador da
gestão Mário Covas (1995-2001), Alckmin presidiu o
PED (Programa Estadual de
Desestatização), órgão corresponsável por concessões
rodoviárias de 3.500 quilômetros em 12 lotes de estradas para a iniciativa privada.
Em seu discurso ontem,
porém, citou os pedágios de
Jaguariúna e Indaiatuba, no
interior do Estado, como
exemplos de onde irá rever o
modelo de cobrança.
Alckmin percorreu pela
manhã ruas do centro de
Campinas acompanhado por
seu vice, Guilherme Afif Domingos (DEM), Orestes Quércia (PMDB) e políticos locais.
Em entrevista coletiva,
prometeu, se eleito, colocar
mais 6.000 PMs nas ruas. Falou ainda em acabar com cadeias em delegacias e ampliar o número de investigadores e de delegados.
"Para melhorar a eficiência da investigação é preciso
não ter presos nas cadeias."
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