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Maneira de incluir criança deficiente ainda gera debate
DO RIO
Por trás das críticas de José Serra ao tratamento dado
pelo MEC às Apaes, há o debate sobre a melhor maneira de incluir crianças com
deficiência na rede pública.
Em 2009, a Secretaria de
Educação Especial do MEC
apoiou uma decisão do
Conselho Nacional de Educação que entendia ser obrigatório o atendimento de
todas as crianças deficientes em escolas comuns.
Isso deixaria as Apaes só
com a função de atendimento no contraturno escolar. A ideia era que seria direito de todas as crianças,
inclusive as com deficiências severas, estudar com as
demais nas escolas.
As Apaes argumentaram
que a rede pública não tem
preparo para receber essas
crianças e que a inclusão
forçada seria prejudicial a
elas. O ministro Fernando
Haddad, então, recuou.
Ainda sobre educação,
outro tema do debate, levantado por Dilma Rousseff, implicaria mudança na
legislação: o fim da aprovação automática.
Apesar de menos de um
quinto das escolas adotar o
método e de não haver evidência empírica de que o
sistema seja responsável
pela má qualidade da educação, o tema é recorrente.
A lei, porém, só permite
que prefeituras e Estados se
organizem dessa maneira,
sem obrigá-los a isso.
(AG)
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