São Paulo, terça-feira, 07 de setembro de 2010

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Desistência abre briga partidária por tempo na TV

DE SÃO PAULO

A saída de Orestes Quércia (PMDB) da campanha por uma das vagas de São Paulo no Senado reabriu disputa no PMDB paulista entre a ala que defende o apoio da legenda às candidaturas majoritárias do PSDB e a que apoia Dilma Rousseff (PT).
Liderada pelo presidente nacional do partido, deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), candidato a vice-presidente na chapa petista, uma corrente da legenda quer evitar que o tempo de Quércia na propaganda eleitoral migre para Aloysio Nunes, agora único candidato ao Senado na chapa do PSDB.
Temer e Quércia, que é presidente estadual do PMDB, disputam o comando do partido no Estado.
Já no programa de ontem, Aloysio utilizou o tempo de propaganda do peemedebista, acumulando 5min30s para divulgação da candidatura.
Mas a ala liderada por Temer estuda a possibilidade de que integrantes da Executiva da sigla questionem a doação do tempo a Aloysio e cobrem a redistribuição entre todos os que concorrem ao Senado.
O vice-presidente do PMDB no Estado, Jorge Caruzo, negou crise. Mesmo discurso de Marcelo Barbieri, coordenador da campanha de Quércia. "O tempo do PMDB foi doado à coligação em convenção. isso não muda", assegurou.
(DANIELA LIMA)


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