São Paulo, terça-feira, 07 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Eleita quer fortalecer Ministério das Comunicações

DE BRASÍLIA

Esvaziado no governo Lula, o Ministério das Comunicações será fortalecido na gestão de Dilma Rousseff, a começar pela escolha de Paulo Bernardo, atual ministro do Planejamento, para comandar a pasta.
Desde 2004 o ministério, que passará do PMDB para o PT, vinha perdendo parte de suas atribuições.
O PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), por exemplo, é tocado na Presidência da República. Os Correios sofreram intervenção branca do Planalto, e a Telebrás é presidida por um indicado de Paulo Bernardo.
A Folha apurou que o projeto da banda larga vai voltar para o ministério e que uma secretaria de inclusão digital deve ser criada.
O ex-ministro Hélio Costa (no cargo até março de 2010) tentou criar essa secretaria, mas bateu de frente com Erenice Guerra, então ministra da Casa Civil, que deixou o governo após o envolvimento de seu nome em escândalo de lobby.
O nome mais cotado para a secretaria é o de Cezar Alvarez, assessor especial da Presidência e coordenador dos programas federais de inclusão digital.
A secretaria de comunicação eletrônica, considerada o coração do ministério porque trata das concessões de rádio e TV, também mudaria de mãos. André Barbosa, assessor especial da Casa Civil, assumiria a função.
O novo ministro também poderá sugerir o novo presidente da Anatel (Agência Nacional de Comunicação) já no final de 2011. O conselheiro João Resende é o nome mais cotado hoje.
O PMDB já se conformou em perder a pasta, mas pressiona a presidente eleita a não entregar o ministério para o PT com a "porteira fechada". Quer indicar alguns dos cargos. (AM)


Texto Anterior: Rio abre debate sobre a criação de um conselho
Próximo Texto: Presidente 40 - A transição: Decisão sobre caças fica para gestão Dilma
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.