São Paulo, terça-feira, 08 de junho de 2010

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Futebol potência

time.com


A "Time" saúda o esporte "global" e especula se alguma seleção africana poderá vencer. Já no site da Americas Society, instituição de Nova York, Eric Farnsworth explica "Por que o Brasil vai vencer". Ironiza que, pelo índice de competitividade do Fórum Econômico, deveria ser a Dinamarca. Mas "em termos de futebol" o Brasil não tem rival. Mais importante, "tem algo para provar em 2010, é nação em alta, que se sente importante no mundo, tanto econômica como politicamente".

 


 


E na "Foreign Policy" Daniel W. Drezner escreve que, "pela minha métrica, as sete maiores potências do mundo agora são EUA, China, Alemanha, Japão, Rússia, Índia e Brasil", porém, "segundo a Fifa, são Brasil, Espanha, Portugal, Holanda, Itália, Alemanha e Argentina". Sugere duas explicações: EUA e outras civilizações têm "identidade orgulhosa", daí a opção por beisebol ou críquete; e China e outros financiam indivíduos, não jogo coletivo, atrás de medalhas.



USAR A COPA
A "Time" traz a coluna "Go, North Korea!", em que o britânico Michael Elliot se declara "fã" da seleção que viu na Copa de 1966.
Já na home do Council on Foreign Relations, de Nova York, Paul Stares defende "Usar a Copa para envergonhar globalmente a Coreia do Norte", com protestos. De modo geral, a cobertura americana prioriza criticamente os norte-coreanos -de uma "trapaça" na lista dos jogadores, segundo o "Los Angeles Times", ao contrato com uma fábrica ocidental de equipamento esportivo, na Bloomberg.

O vice da federação coreana disse assim, "a Coreia do Norte vai conquistar a Copa graças ao apoio do nosso querido presidente". Eu não sabia mais nem que tinha isso no mundo, quanto mais no futebol.

GALVÃO BUENO
locutor da Rede Globo na Copa, ontem na transmissão do amistoso com a Tanzânia, citando o que havia lido numa "publicação francesa" sobre o adversário do Brasil.


Liu Rui/globaltimes.cn
REFERÊNCIA
O chinês "Global Times" deu longo artigo de Zhou Zhiwei, que dirige o Centro de Estudos Brasileiros da Academia Chinesa de Ciências Sociais, dando o "desenvolvimento social equilibrado" do "pragmático" Lula como "referência muito boa para outros emergentes" que hoje "perseguem cegamente o alto crescimento"

chinadaily.com.cn
BRIC OU NÃO BRIC
Já o "China Daily" deu dois artigos, um em defesa dos Brics como modelo de cooperação, "uma ideia engenhosa que ganhou vida própria", de Gina Caballero, do colombiano Observatório Ásia-Pacífico; outro contra a viabilidade de integrar os quatro "concorrentes", de Joseph Nye, ex-secretário assistente de Defesa dos EUA

GÊMEOS TERRÍVEIS
Walter Russell Mead, da "Foreign Affairs", escreveu ontem no site American Interest, ecoando pela cobertura americana, sobre os "Gêmeos terríveis: Turquia & Brasil". Descreve a ironia de ver os EUA em "boas relações" com China e Rússia, enquanto "duas potências menores, Turquia e Brasil, não apenas se impõem mais efetivamente, mas escolhem fazê-lo de maneira contrária às políticas americanas".
Encerra o longo texto alertando o "establishment americano de política externa" a se libertar da "fantasia" que ainda envolve, sem exceção, "liberais, neocons e realistas":"Segurem-se nos seus assentos, amigos. O mundo está ficando mais complicado -e mais perigoso."

IRÃ SE MOVE
Segundo a France Presse, citando jornais iranianos, o presidente Mahmoud Ahmadinejadi "viaja à China para discutir as sanções com autoridades do maior parceiro comercial do Irã". No caminho, deve se reunir com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin

FATAH & HAMAS
Segundo a espanhola Efe, o líder do Fatah, que controla a Cisjordânia, Mahmoud Abbas, afirmou à turca NTV que "a melhor resposta [aos ataques de Israel] é que os grupos palestinos se reconciliem". Ele vai procurar o Hamas, que controla Gaza.



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