São Paulo, sexta-feira, 08 de julho de 2011

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Gushiken deve ser absolvido, diz procurador

DE BRASÍLIA

Segundo o documento final do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sobre o mensalão, o ex-ministro Luiz Gushiken (Secretaria de Comunicação) deve ser absolvido, pois não foram encontrados elementos nem "sequer indiciários" de sua participação no esquema.
O Supremo Tribunal Federal aceitou denúncia contra ele e abriu ação penal para investigar suposta prática de peculato. Ele foi acusado pelo antecessor de Gurgel, Antonio Fernando Souza, de ter liberado R$ 23 milhões de adiantamento para empresa de Marcos Valério, tido como o operador do mensalão.
"Muito embora a denúncia tenha atribuído a coautoria do peculato a Luiz Gushiken, não se colheu elementos, sequer indiciários, que justificasse a sua condenação", afirma o procurador-geral.
Em depoimento à Justiça Federal de SP, Gushiken afirmou que sua participação era "inverídica" e que não tinha atribuição para autorizar repasses.
"Estou muito confiante na absolvição, sobretudo porque quatro ministros do Supremo rejeitaram a minha denúncia e o próprio relator, Joaquim Barbosa, disse que, se fosse julgado meu caso, me inocentaria", disse, na ocasião, após depor.
Os ministros do STF podem entender de forma diferente, mas é difícil que isso ocorra e ele deverá ser inocentado. Gurgel também pede a absolvição de Antônio Lamas, ex-assessor do deputado Valdemar Costa Neto (PL-SP, hoje PR), acusado inicialmente por lavagem de dinheiro por ter, supostamente, recebido, dinheiro do PT a título de propina. (FS, BC, ML)


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