São Paulo, sexta-feira, 08 de outubro de 2010

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PF de Roraima não dá mais informações sobre o caso Jucá

Senador reeleito e líder do governo, ele é investigado por suspeita de compra de voto

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

O superintendente da Polícia Federal em Roraima, delegado Herbert Gasparini, não fala mais com a imprensa sobre a investigação de compra de votos envolvendo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB).
A informação foi dada à Folha ontem à tarde pela direção da PF em Brasília.
Antes da confirmação, a reportagem havia sido informada pela assessoria de Jucá que a PF-RR não falaria mais. A assessoria do senador disse que só a PF em Brasília daria informações. Negou, porém, que tenha havido pressão política no caso.
A PF em Brasília também negou pressão.
Na semana passada, Gasparini afirmou à Folha que a PF investiga a origem de R$ 1,8 milhão apreendido durante as eleições com suspeita de compra de votos em RR.
Desse total, segundo o delegado, R$ 1,1 milhão tem relação direta com a campanha de Jucá -incluindo os R$ 100 mil jogados da janela de um carro que acabara de sair do escritório de Jucá.
Gasparini havia dito também que esse dinheiro pode ter como origem desvio de dinheiro público.
Ontem e anteontem, a reportagem tentou, mas não conseguiu falar com Gasparini. Por telefone, sua secretaria disse que não poderia atender a Folha.
A investigação da PF, com prazo de 30 dias para conclusão, deverá ser enviada depois ao Ministério Público Federal, em Boa Vista.
O advogado de Jucá disse que ele não se manifestaria ontem sobre o caso.


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