São Paulo, sexta-feira, 09 de julho de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Declínio e revolução
A "Economist" dá capa para a Europa "mirando o abismo". Em editorial, diz que "não há símbolo maior do declínio das finanças ocidentais do que a revolução nos bancos chineses". Diz que na crise, enquanto os bancos centrais dos "países ricos" repassavam recursos aos bancos privados, com efeito "frustrante", os estatais chineses "concediam mais crédito". Como efeito, "o crescimento se manteve forte e a China ganhou admiradores até nos países ricos". Acrescenta que "na Índia e no Brasil não é mais retrógrado argumentar que bancos estatais devem ajudar a contra-atacar o ciclo econômico". Mas prossegue aqui o conflito iniciado pela crítica do Banco Central ao BNDES, dias atrás no "Valor". Ontem, manchete na Reuters Brasil, entrou em cena a Fazenda, "BNDES contribui para conter inflação, diz secretário do Tesouro". Ele rebate a "análise não muito rigorosa" e defende que "o que causa pressão na política monetária é a ausência de capacidade instalada para fazer frente à demanda, e isso é garantido pela nossa política através do BNDES". O NOVO PANORAMA A "Fortune" soltou sua lista das 500 maiores empresas, junto com a análise "O novo panorama econômico do mundo". Afirma que hoje, com consumidores em toda parte, as grandes empresas "precisam ir além, por terra ou mar". Toma por modelo uma viagem de 18 dias pelo rio Amazonas, de um barco da Nestlé. "Vamos buscar o consumidor onde ele estiver", declara Ivan Zurita, presidente da Nestlé Brasil. Líder das 500 maiores, a americana Wal-Mart, também "está se expandindo". E "China e Brasil são vistos como seus próximos condutores de crescimento". ADVOGADOS NOS PORTÕES A revista "The Lawyer" noticia que "Escritórios dos EUA fazem fila para entrar no Brasil". Abre citando um "ditado entre advogados americanos: o Brasil é a China ao lado". Relata como o Chadbourne & Parke, de Nova York, está para obter licença para atuar em São Paulo, ao lado dos recém-instalados Simpson Thatcher & Bartlett e Milbank Tweed Hadley McCloy. Diz que "é fácil ver por que o Brasil -que deve crescer entre 6% e 8%- traz expectativa tão lucrativa aos escritórios: em termos de atividade corporativa, o contraste com EUA e Europa é inacreditável".
ADEUS, ORKUT? O TechCrunch deu anteontem que o Facebook está perto de empatar com o Orkut, do Google, como maior rede social da Índia. Já "o Brasil ainda é seguro para o Orkut", com 29 milhões de visitantes contra 8 milhões do Facebook. "Mas o Google já não deposita suas esperanças no Orkut e mudou para coisas como clonar o Facebook com o projeto Google Me." Na sequência, o "New York Times" publicou que o Facebook, após derrotar o MySpace nos EUA, ameaça o Google/Orkut nos mercados que restavam.
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